Copa terá cobertura de US$ 5 bilhões em apólices de seguros

Empresas dizem que chances de cancelamento dos jogos é muito pequena. Seguradoras acham que esquema de segurança pode impedir terrorismo.

As companhias de seguros venderam apólices de US$ 5 bilhões para eventuais coberturas de acontecimentos catastróficos durante a Copa do Mundo da África do Sul, que começa no dia 11 de junho. O valor corresponde a seguros para a Fifa,Comitê Organizador, emissoras de TV, empresas de viagens e patrocinadores no caso de um eventual cancelamento do principal campeonato de futebol do mundo.

Este valor está disperso entre várias companhias de seguro, mas duas grandes empresas, a alemã Munich Re e a suíça Swiss Re poderão arcar com o maior risco em caso de uma catástrofe. Estas empresas atuam como “resseguradoras” , capazes de assumir um compromisso maior que as empresas menores se algo de muito grave acontecer durante a Copa.

A Munich Re detém cerca de US $ 350 milhões do capital em exposição, disse Sabine Bach, diretora da maior resseguradora do mundo. “Temos a maior parte dos riscos das seguradoras”, disse Bach.

Número dois do mundo, a resseguradora Swiss Re também está abrangendo um montante de três dígitos, segundo o diretor Hans Steffen Jr. Outras duas grandes seguradoras envolvidas são a Allianz e a Hannover Re.

As empresas acreditam na capacidade da África do Sul em organizar uma boa Copa do Mundo, sem grandes riscos às seguradoras. O país já demonstrou sua capacidade ao organizar eventos internacionais de rúgbi e críquete.

“Naturalmente, a Copa do Mundo é um evento muito maior, mas a África do Sul mostrou que pode fazer isso”, disse Bach, da Munich Re. “O risco de cancelamento não é maior do que em muitos outros países”, destacou.

No entanto, o país ainda enfrenta algumas limitações, tais como o risco de granizo, enchentes, terremotos e quedas de energia. Algumas seguradoras ofereceram ainda cobertura no caso de guerra ou ataque terrorista, por uma apólice adicional.

Uma guerra em plena Copa do Mundo é considerada pelas empresas um risco muito remoto, enquanto que as medidas de segurança tomadas em torno dos jogos significam que as chances de um ataque terrorista também são pouco prováveis se comparadas a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, ou da Eurocopa de 2008, na Áustria e Suíça. Mesmo assim, as empresas de seguros levam a possibilidade do terrorismo em consideração.

“O pior cenário seria um ataque terrorista durante o jogo de abertura da Copa com milhares de mortos”, disse o diretor da Swisse Re. Para Bach, da Munich Re, o maior pesadelo seria uma queda de energia no dia da final. “Já pensou se todos os televisores do mundo ficarem em branco?”

Fonte: www.g1.globo.com

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