O Golpe do seguro

Mais informação e atenção do consumidor refletiram na queda do número de reclamações contra golpes envolvendo seguros.  As pessoas não devem confirmar dados, informar novos dados e, principalmente, não efetuar pagamentos para receber supostos benefícios que não sejam referentes aos nossos contatos. Veja como o que acontece e como proceder nesses casos.  Informação e atenção do consumidor refletiram na queda do número de reclamações contra golpes envolvendo seguros. Esses são os motivos apontados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que registrou 49 denúncias em outubro, o menor índice desde janeiro de 2008, quando o órgão, que é responsável pelo controle e fiscalização do setor, passou a fazer uma classificação mais detalhada dos atendimentos ao público. Na comparação com outubro de 2009, quando 95 queixas foram registradas, a queda foi de 48,4%.

A diminuição também é observada no acumulado do ano. Entre janeiro e outubro, as reclamações caíram 36,1%, passando de 1.506 no ano passado para 961 em 2010. A fraude mais cometida contra o consumidor é aquela na qual a vítima recebe um telefonema de alguém que se apresenta como corretor de seguros. O golpista então informa à pessoa que ela teria dinheiro a receber fruto de um seguro ou planos de previdência adquirido no passado. No entanto, o benefício só é liberado mediante o pagamento de uma taxa .

Outro golpe é aplicado por meio de carta ou e-mail, que usa as mesmas justificativas. Os golpistas criam documentos com atos do governo que determinam o ressarcimento para antigos clientes, inventam instituições de seguros, fazem de tudo , diz Silva. Na maioria dos casos, o contato feito pelo estelionatário envolve empresas que já encerraram suas atividades. Para o professor da Fundação Instituto de Administração (FIA) e especialista em seguros, Antonio Penteado Mendonça, os golpes são aplicados por quadrilhas profissionais, por isso, o consumidor deve ter atenção com informações referentes a seguros que aderiu e desconfiar das facilidades.

As pessoas não devem confirmar dados, informar novos dados e, principalmente, não efetuar pagamentos para receber supostos benefícios , alerta a coordenadora da Susep. Denúncias enviadas à Susep são repassadas ao Ministério Público e à Polícia Federal. O consumidor deve desconfiar de vantagens excessivas e conferir se o corretor está habilitado. Há como conferir a habilitação no site da Federação Nacional dos Corretores (www.fenacor.com.br). Na dúvida, a Susep atende pelo telefone 0800- 021-8484 ou pelo site www.susep.gov.br.

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